É verdade, acredito mesmo, desses que chegam de cavalo branco, inspirados na Disney ou até mesmo na breguice infantil dos filmes da Xuxa (ex-Globo). Mas sejamos realistas, e modernizando o “Era uma vez”, até abro mão de alguns “pequenos” detalhes (troco o cavalo por moto, por exemplo, o Príncipe pelo Lobo, desde que seja fiel, o castelo por edícula, a fortuna pela felicidade), afinal os tempos mudam; mudaram muito desde a época dos nossos pais e avós. Hoje somos menos tolerantes, somos a "geração do descartável": este celular não presta mais? Descarto e compro outro. O mesmo com a geladeira, ventilador, Tv, e tantos outros objetos, eletrodomésticos e eletrônicos. Uma pena que nesse ritmo nos acostumamos a fazer o mesmo com pessoas, e conseqüentemente, com seus sentimentos. Todos dizem querer alguém, todos procuram, paqueram, entram em aplicativos e sites, apresentam amigos e são apresentados, mas ninguém está disposto a “manter-se” com alguém, ter paciência de entender o outro, sua história de vida e seus costumes, e aí sim, aprenderem juntos a se relacionar de forma saudável! Sem falar nos que procuram opções: enche você de “blá blá blá”, mas no fundo só quer curtir e conhecer outras (várias) pessoas, num pensamento imaturo de que "vai que o próximo é melhor!". Pouco me importa a opinião contrária dos "ateus do casamento", mas sim, eu acredito no amor, alicerçado na verdade e no respeito! Acredito que o diálogo sincero é um bom começo para essa "construção" ser bem sucedida. Também não sou a "Alice", perdida no "País das Maravilhas", e exemplos não nos faltam, sei que amar (se relacionar, casar) não é fácil, são quilos de sal e toneladas de sapos engolidos juntos. E na vida, fala alguma coisa fácil?! A vida é como matemática, se está fácil resolver aquela equação do tempo de escola, batata, é porque alguma coisa está errada! E ah, eu também acredito no "Felizes para sempre!" (E com exclamação, ao contrário - da também real - minissérie, que utiliza o ponto de interrogação). Lembrando que: "Alguns infinitos são maiores que outros", frase do livro "A Culpa é das Estrelas". Felizes todo dia? Talvez não, claro que não... Mas para sempre?! Sim, é possível! Porque vamos falar a verdade, se eu quero, eu preciso acreditar! E sim, eu quero um amor! (Ps.: e quem não quer, das duas, uma: ou já teve, ou é louco mesmo!) Parafraseando Dorival Caymmi: Quem não gosta de AMAR bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé... Do pé, dos braços, da boca, do corpo inteiro, da alma e do coração!
