quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Saudades da minha Amy...

Tinha que ser, não tinha outra saída.
Tinha que ir, era grande demais pra esse mundo.
Tinha que ganhar o céu, ou com certeza, o inferno. Mas tinha.

A vida simplesmente foi pouco para você.
Você quis mais, quis a paz de morrer.
Quis a fama eterna das lembranças.

Louca ou não, sua voz foi única.
E às vezes, nem a voz.
Mas entre o silêncio e a quase-voz, não há dúvidas.

Só você,
Amy,
Whine in my house!



;)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Um Natal realmente diferente...


Não gosto do Natal. Nada contra o nascimento do Menino Jesus, muuuuito pelo contrário, a Ele toda honra, toda glória, e todo meu amor e devoção. Não sei explicar exatamente o porquê dessa aversão ao Natal. Já tentei achar explicações e até me “Nefeshar” para tentar achar a causa... Algumas hipóteses: o apelo comercial a data; a saudade dos que já se foram; as falsas promessas de amor, união e tantas outras que não duram até a meia noite do dia 25 (essa é para mim, uma das melhores). Enfim, entre tantas hipóteses, nenhuma é verdadeira, muito menos falsa. Só sei que sempre fico muito melancólico no Natal (será pós inferno astral?).
Maaaas, nesse Natal, uma coisa me fez rever conceitos e sentimentos, e você talvez tenha feito parte disso! Nossa campanha “Um Natal Diferente” (postagem anterior) FOI UM SUCESSO, e não foi diferente só para as crianças carentes. Vamos aos fatos...
Minha irmã já havia separado todos os brinquedos (de meninos e meninas) durante a semana. Combinamos de começar por volta das 19h, e assim aconteceu. Com a ajuda de três amigos (André, André e Camila), Pipa (irmã), o Papai Noel (Alemão, cunhado), e eu, passamos pegar os 300 brinquedos que arrecadamos; abastecemos a Montana (nosso trenó versão 2011) e partimos rumo ao fim da Vila Progresso (pelos arredores da última rotatória da Paschoal Santilli). Nem bem chegamos o Papai Noel já foi avistado pelos moradores e crianças, e foi ai que começou nossa aventura. Eu e a Pipa estávamos em outro carro, à frente, o Papai Noel e um André, em cima da Montana, e o outro André mais a Camila dentro da Montana (Mais tarde a Vi e o Wagner, outros amigos, se juntaram a nós). A tática era: o “trenó” ia andando devagar, sem parar, e o Papai Noel distribuindo os presentes, nós, as “renas”, ajudaríamos no que fosse preciso. Eu fiquei como fotógrafo, mas não foi minha principal função. Às vezes o "trenó" tinha que parar, devido à grande quantidade de crianças, e lá ia eu, correndo, ajudar o Papai Noel, e tentar manter uma ordem, afinal, mesmo devagar, o “trenó” estava em movimento. Foi muito emocionante, era nítida a alegria estampada no rosto daquelas crianças, a esperança alcançada e a realização em receber um presente do próprio Papai Noel! Muitos queriam conversar com ele, abraçar, mas era impossível, não tínhamos nos preparado para isso, e também estávamos em poucas “renas” para dar esse respaldo.
Entre balas e presentes distribuídos, alguns rostinhos nunca vão sair das nossas lembranças. Não demoramos nem 2h, e nosso “trenó” já estava vazio. Alguns momentos foram bem interessantes, e vale à pena repartir com vocês: bem na rotatória, o “trenó” parou, distribuiu alguns presentes e continuou pelo bairro, eu e a Pipa descemos do carro, e eis que ela viu uma criança, bem pequena, chorando, pois não havia conseguido chegar perto e ganhar um presente do Papai Noel, achando que o “trenó” não fosse mais voltar ali, minha irmã foi até o seu carro e pegou um presente do Gabriel (meu sobrinho) que seria dado a ele mais tarde, e deu ao menino. Gente, esse menino ficou tão feliz, que a Pipa nem se importou em dar o que na verdade era para o seu filho.
Outra cena foi quando mais pra frente, vimos outro menino, no colo da mãe, que era a cara do Gabriel (o mesmo Gabriel) recebendo um presente do Papai Noel. E ainda teve uma menina, que logo no começo, paramos o carro e ela estava brincando na área de sua casa, quando viu o Papai Noel descer do carro, não soube ao certo o que fazer. Demos um presente na mão do Alemão e pedimos pra ele ir entregar à menina, ele foi, entregou, e depois saiu. Eu e a Pipa ficamos, e vimos quando a menina foi para dentro e trouxe seus pais até a área. Ela dizia: “É verdade pai, foi o Papai Noel que deu!”. Fico imaginando o tamanho da felicidade que essa menina deve estar até agora. Aquela boneca que ela ganhou nunca mais será esquecida, e mesmo depois de grande, ao descobrir as dores da vida, tenho certeza que ela ainda se lembrará desse momento, assim como muitas crianças que passaram pelo nosso “trenó”, e sentiram de perto a emoção de receber uma lembrancinha do próprio Papai Noel.
Nosso Natal com certeza foi diferente, e falo em nome de todos (Papai Noel e suas renas). Ficamos num estado de alegria imenso, comentando sobre tudo a noite toda, em nossa Ceia, vendo e revendo as fotos, e programando como faremos no próximo ano.
Sim, agora gosto mais do Natal, afinal, foi diferente, e por mais que eu ainda sinta a falta de muitas coisas (como minha Avó e seu pudim), esse Natal foi um dos primeiros que realmente teve gosto de Natal, de amor ao próximo, de alegria, de esperança, de solidariedade, de Deus...
Essa postagem é única e exclusivamente dedica a você, que nos ajudou a tornar possível o sonho de tantas crianças. NOSSO MUITO OBRIGADO A TODOS, que direta ou indiretamente ajudaram na nossa campanha “Um Natal Diferente”. Mais que brinquedos e balas, mais que amor, carinho e dedicação, mais que solidariedade, ontem, graças a você, o Papai Noel distribuiu esperança, sonho e alegria... Ontem você nos ajudou a distribuir VIDA àquelas crianças. OBRIGADO!
Em 2012 estaremos juntos novamente, e pretendemos começar bem antes nossa campanha, para arrecadarmos mais presentes. E se você quiser ser uma “rena”, será muito bem vindo(a)!!!

FELIZ NATAL e um ANO NOVO cheio de VIDA,
e tudo mais de bom que o mundo o nosso amado DEUS possa lhe proporcionar!
OBRIGADO!


        

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

“UM NATAL DIFERENTE”


         Amei a idéia/iniciativa e precisamos agora da sua ajuda!

Aconteceu que, no ano passado, o Alemão (Nê), meu cunhado, se vestiu de Papai Noel para nosso Natal em família e as crianças de casa amaram! Durante o trajeto para a casa da “Vó Silvia”, onde foi nossa festa Natalina, ele e a Pipa (minha irmã) encontraram crianças que se emocionavam ao ver o Papai Noel (A foto é exatamente deste dia).
Foi pensando nisso, e sentindo a carência (não apenas de presentes, mas também de sonhos) de algumas crianças carentes de nossa cidade, que eles se uniram aos amigos (e cá me incluo) para juntos levarmos mais alegria, sonho e esperança ao Natal dessas crianças.
A proposta se chama “um NATAL DIFERENTE”, para as crianças carentes da periferia da cidade.
Então, no próximo dia 24/12, o Alemão vai novamente se vestir de Papai Noel, mas dessa vez, para as crianças mais humildes, e vamos levar "presentinhos" (lembrancinhas).
Se você quiser participar (e eu acredito que irá), estamos aceitando doações de "brinquedos" (que podem ser de R$ 1,99 mesmo), pois uma bola já faz uma grande diferença no Natal dessas crianças mais carentes, entregue pelo próprio Papai Noel então, é lembrança pra vida toda.
Importante: Não vamos aceitar dinheiro, somente "brinquedos".

VAMOS FAZER A DIFERENÇA NO NATAL DE ALGUNS PEQUENOS!
CONTO COM A SUA COLABORAÇÃO! =)

Onde você pode entregar sua colaboração (brinquedo):
- CASA DOS PARAFUSOS (Av. Dom Antonio, em frente a praça) com o Alemão;
- Rua José Teodoro, 173 - 1º Andar - Sala 04, com a Pipa;
- Avenida Marechal Deodoro, 84 (ou no cel. 9773-7475) comigo mesmo.


Idealizadores dessa Campanha: Pipa e Nê "Alemão", ou Patricia e Carlos!
http://www.facebook.com/events/314923675190559/#!/profile.php?id=100001390938351


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Só por Alice...

Tô sem tempo (ou até mesmo inspiração) pra postar o que quer que seja aqui... Uma pena, isso me faz falta agora. Publicar é botar pra fora palavras loucas por sair da minha mente e coração; o contrário, não postar, é quase que me afogar em mim mesmo, engolindo palavras e letras, hora pós hora... O motivo? “Alice no País das Maravilhas”! Trabalhar nos bastidores de um Espetáculo não é nada fácil, mas é muito divertido. Ser “Assistente de Produção” significa trabalhar muito e dormir pouco, tudo o que eu não gosto, mas por outro lado, é bom demais, fora tudo que estou aprendendo nesse mundo mágico da arte e do ballet, sinto-me útil, ágil, rápido, eficaz, necessário... sinto-me vivo! Ahhh, vale contar também as pessoas maravilhosas que estou conhecendo (ou conhecendo melhor)... a coreógrafa e amiga Fátima... os garotos iluminação e audiovisual Marlon e Ranilson... as professoras (e bailarinas) Giselly, Débora e Inês... as estagiárias (e bailarinas) Thalita e Ana Luiza... as(os) bailarinas(os) Camila, Chiara, Ju, Anelisa, Fer, Amanda, Luis, Cleyton, Rogério, Danilo, Paulo, Heitor, e tantos outros(as) que ainda não decorei os nomes (ou personagens...rs). Obrigado à todos pelo carinho com que me receberam e pela ajuda em explicar algumas coisas que só bailarino entende! =)

                  

                   
"Alice no País das Maravilhas”
Dias 16 e 17/12/2011, as 20h30m.,
No Teatro Municipal de Assis
Valor do Convite: R$ 12,00
Últimos convites a venda na Escola de Balé Isabel Gusman.
(Veja mais em: http://baleisabelgusman.blogspot.com/2011/12/os-bastidores-de-alice.html )

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não há nada sem ti...



O amor é lindo, mas a saudade... ah a saudade!
Hoje dói como faca no peito,
Dói como peito aberto, a espera do seu coração.
E vai, sorrateira, dilacerando cada gota de esperança.

Eu acreditava em nós dois, mas nos perdemos em nós.
Foram muitas palavras, belas palavras, e poucas ações.
E agora faço o que com tantos sentimentos?
Agora o que faço com todos esses poemas que você não leu?

Não há amor sem contatos...
Não há poesia sem retratos...
Não há vida sem atos...

Não há sentimento inato...
Não há história de fato...
Não há nada sem ti, somente... saudade!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fernanda Mello x Fernando Vaz.


E essa foto significa tanto e muito para mim: amigos, descobertas, gargalhadas, desafios, sabores, gratidão, fogo, rock'n'roll, cores, assombros, incertezas, paixões, anjos e demônios pesando em minhas costas. Estar mais perto do céu, naquele momento, era trazer O MEU céu pra perto de mim. E só hoje consigo unir imagem, sentimentos e palavras; graças a Fernanda Mello... ela que faz o meu criado mudo ser mais que um móvel. Hoje ele fala, sorri e chora!