Neste quatorze de março, Dia da Poesia,
Queria mesmo era fazer um lindo verso de amor.
Mas o sono é tanto e há preguiça em demasia,
Que escolhi um verso com mais esplendor;
Não meu, de outro Fernando. Com vocês um pouco de “Tabacaria”:
“Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
[...]
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.”
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.”
Álvaro de Campos, 1928.
Parabéns Poesia! Que você seja eterna...
Obrigado por trazer COR para minha vida,
cheia de momentos e sentimentos em preto e branco!
cheia de momentos e sentimentos em preto e branco!
Sou poeta e não aprendi a amar.
ResponderExcluirDeixa de preguiça menino!!!!!!!!!!!!!!!!!!